A Prefeitura de Itaporanga, por meio do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), órgão vinculado a Secretaria Municipal de Saúde, realizou um bloco de carnaval pelas ruas da cidade com os pacientes assistidos pelo órgão, além de contar com a participação do Programa Agita Itaporanga. Dezenas de pessoas percorreram as ruas da cidade em clima de descontração e alegria.
A secretária municipal de Saúde, Urânia Sobral, destaca que o bloco carnavalesco é uma forma de promover a inclusão e fazer com que os pacientes do Centro tenham interação com o público em geral. “Esse bloquinho de rua foi organizado com muito carinho para que esses pacientes possam ter um momento de descontração, divertimento e para haja uma interação com as pessoas na rua, com isso nós promovemos também a inclusão social”, afirma a secretária.
A coordenadora do CAPS, Rosângela Lima, diz que essas ações ajudam no tratamento desses pacientes e descreve como um ato bastante positivo. “Esse ato é muito importante, é possível perceber que eles estão completamente animados, interagindo com todas as outras pessoas, isso é de vital importância para a questão da inclusão e do tratamento deles”, endagou.
Sobre o CAPS
Os CAPS são serviços destinados a prestar atenção diária a pessoas com transtornos mentais. Esses Centros oferecem atendimento à população, realizam o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Os CAPS também atendem aos usuários em seus momentos de crise.
A coordenadora do CAPS do município explica que, por conta de um excesso de demanda, os serviços estão sendo reavaliados. “O CAPS, hoje, conta com 16 colaboradores, entre psicólogos, psiquiatras, artesãos, pedagogos, clínicos e entre os apoiadores. Já os usuários, encontramos uma demanda um pouco destorcida daquilo que o CAPS propõe, e por isso estamos tentando redirecioná-lo para a missão dele. Porque nós encontramos com uma demanda de 2.063 mil pessoas com prontuários. Atualmente, nós estamos tendo uma demanda de 80 atendimentos psiquiátricos por mês, durante esses dois meses que estamos a frente do CAPS no município”, concluiu Rosângela.